sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Mapeamento das ações afirmativas nas universidades brasileiras

Região Sul
Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (USRGS) – Oferece 20 cursos de graduação em sete macro-regiões do Rio Grande do Sul. As cotas são de critério social: 50% das vagas são para alunos pobres, que não podem ter renda mensal familiar um salário mínimo regional. Além disso, portadores de deficiência são contemplados com 10% das vagas.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – A partir de 2008, 30% das vagas da UFRGS serão para negros e provenientes de escola pública. Os indígenas terão direito a 10 vagas em qualquer curso que escolherem, sem precisar de vestibular.

Universidade Estadual de Londrina (UEL) – Possuem 14 mil alunos na graduação, sendo 2.684 cotistas, 626 negros. A opção pelas cotas, da própria universidade, reserva 40% das vagas para quem estudou as quatro últimas séries do ensino fundamental e todo o médio em escola pública.

Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Adotou cotas de 20% para egressos da escola pública, 20% para negros. Enfrentou 75 processos questionando-as, ganhou todos, assim como a UNB e outras.

Região Sudeste
Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) – Separa 20% das vagas para estudantes de escolas públicas, 20% para negros e 5% para deficientes físicos e minorias étnicas.

Fundação de Apoio à Escola Técnica do Rio de Janeiro (FAETEC) – Separa 20% das vagas para estudantes de escolas públicas, 20% para negros e 5% para deficientes físicos e minorias étnicas.

Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (UEZO) – Separa 20% das vagas para estudantes de escolas públicas, 20% para negros e 5% para deficientes físicos e minorias étnicas.

Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) – Separa 20% das vagas para estudantes de escolas públicas, 20% para negros e 5% para deficientes físicos e minorias étnicas.

Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) – Reservou 30% das vagas em 2006, proporção que chegará a 50% em 2008, dividida entre negros e oriundos do ensino público, independente da cor.

Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) – Separa 20% das vagas para estudantes de escolas públicas, 20% para negros e 5% para deficientes físicos e índios.

Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) – Separa 20% das vagas para estudantes de escolas públicas, 20% para negros e 5% para deficientes físicos e índios.

Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) – Reserva 40% das vagas para estudantes de escolas públicas e renda inferior a sete salários mínimos.

Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – Tem cotas para negros e índios que fizeram ensino médio em escola pública. Não se trata de reserva de vagas, mas aumento de 10% das existentes.

Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – Adota pontuação adicional de 30 pontos para alunos de rede pública e além dos 30 pontos mais 10 pontos para afro-descendentes carentes.

Universidade Federal do ABC (UFABC) – Adota 50% de cotas para alunos da rede pública, afro-descendentes e indígenas.

Faculdade de Medicina S. J. do Rio Preto (FAMERP) – Adição de pontos para alunos oriundos da rede pública e além dos 30 pontos mais 10 pontos para afro-descendentes carentes.

Faculdade de Tecnologia São Paulo (FATEC) – Adotou o sistema de pontuação acrescidos para afro-descendentes e egressos do ensino público.

Região Nordeste
Universidade Estadual da Bahia (UNEB) – Uma das pioneiras a implantar cotas em 2003, reserva 40% das vagas a negros oriundos de escola pública, na graduação e na pós, caso único no país. Pretende que 75% da universidade sejam compostos por afro-descendentes em oito anos, índice proporcional à presença negra na Bahia.

Universidade Federal da Bahia (UFBA) – Baseada em Salvador, 45% das vagas são reservadas a estudantes de escolas públicas – 85% deles pretos ou pardos.

Universidade Federal de Alagoas (UFAL) – Cada curso reserva 20% das vagas a negros vindos do ensino médio público.

Universidade de Pernambuco (UPE) – Reserva 20% das vagas a negros vindos do ensino médio público.

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) – Adota 45% de cotas para alunos de rede pública e afro-descendentes.

Região Centro-Oeste
Universidade de Brasília (UNB) – Foi a primeira das federais a ter cotas para negros, em 2004.

Universidade Estadual de Goiás (UEG) – Implantou cotas no segundo semestre de 2005 para estudantes da rede pública, negros, indígenas e portadores de deficiência. O sistema prevê o aumento paulatino das vagas. Para ser classificado no curso escolhido, ele deve obter no mínimo 70% da pontuação alcançada pelo último classificado não-cotista.

Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT) – Adota sistema de reserva de vagas de 25% para candidatos que se autodeclararem negros.

Na Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS) – Desde 2004, alunos negros de escola pública ocupam 20% das vagas, indígenas 10%.

Região Norte
Universidade Estadual do Amazonas (UEA) – 80% das vagas são reservadas para alunos de escola pública, interioranos e indígenas.

Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRAM) – Desde 2005 reserva vagas conforme a proporção de inscritos do ensino público e privado.

Universidade Federal do Tocantins (UFT) – Reserva 5% das vagas a indígenas.

Disponível em: http://universoufes.wordpress.com/2007/10/17/mapeamento-das-acoes-afirmativas-nas-universidades-brasileiras/ (acesso em 03 de fevereiro de 2012)

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